O IF Baiano realizou mais uma auto-avaliação institucional nos campi que possuem cursos de nível superior. O objetivo da consulta à comunidade é fazer um diagnóstico para identificar as possíveis fragilidades e as potencialidades inerentes aos cursos superiores, dentro das dimensões que são indicadas pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES. O relatório com resultados da avaliação foi entregue aos gestores da instituição e ao MEC e está disponível para acesso da comunidade neste link.
A Comissão Própria de Avaliação – CPA é quem realiza a autoavaliação através de formulários próprios, consultando todos os segmentos: docente, discente, técnico-administrativo e sociedade civil. De acordo com o presidente da Comissão, Valdinei Santos de Souza, os resultados da pesquisa são apresentados em um relatório que é entregue ao MEC anualmente. “Para além desta ação institucional, o relatório também serve para orientar os gestores e coordenadores de cursos superiores na condução de práticas e políticas educacionais focadas nos indicadores que tenham sido mal avaliados, bem como, manter ou potencializar as ações assertivas, que através dos indicadores pesquisados mostraram-se bem avaliadas”, explica o presidente.
A autoavaliação é dividida em 3 ciclos avaliativos para um total de 10 dimensões distribuídas em 5 Eixos. Neste ciclo 2, foram avaliados os Eixos 3 e 4, que se referem às Políticas Acadêmicas e Políticas de Gestão, respectivamente. As dimensões foram: Políticas para o ensino, pesquisa e extensão; Comunicação com a sociedade; Políticas de atendimento aos discentes; Políticas de pessoal; Organização e gestão da instituição; e Sustentabilidade financeira. Diversos indicadores referentes às dimensões mencionadas são colocadas para emissão de julgamento pela comunidade atribuindo-se escala conceitual que varia do péssimo a ótimo.
Os resultados são apresentados na forma de textos e gráficos. De acordo com Valdinei, de modo geral, o número de indicadores que foram bem avaliados é muito superior aos indicadores que evidenciam sinal de atenção. “Isso mostra que estamos no caminho certo, mas que não podemos negligenciar esses indicadores que foram mal avaliados. O relatório apresenta a oportunidade de enxergar de forma pontual as fragilidades e potencialidades que por ventura estejam camufladas pelos aspectos multidimensionais do complexo processo de ensino”.
O relatório da CPA será levado, em abril, aos membros do CODIR, para que possam debater as ações que poderão ser tomadas a partir dos resultados, no sentido de corrigir falhas e manter ações e políticas bem avaliadas. Além disso, pontua Lorena Grisi, membro da CPA, a avaliação serve de instrumento para a implementação de novos cursos de graduação e de recadastramento dos cursos já existentes. “Por isso, a instituição tem o objetivo de produzir ações de melhoria: essa avaliação subsidia a avaliação externa, feita pelo Inep, que é decisiva para a implantação de novos cursos e da continuidade dos antigos”.
O presidente da CPA explica que, por não ser obrigatória, historicamente, o engajamento da comunidade na pesquisa tem sido baixo e alerta para a importância da ampla participação. “A participação de todos na autoavaliação é extremamente importante para apontarmos as possíveis fragilidades do ensino superior e sobretudo para alcançar o objetivo principal, que é um ensino público, gratuito, de qualidade e que atenda satisfatoriamente os anseios da comunidade”, apela Valdinei Santos de Souza.
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