Evento reuniu um público diverso com crianças, jovens, adultos e idosos
Nesta quinta-feira, 5 de setembro, o Quincas Berro D’água, no Pelourinho, foi o palco da etapa local do FAMIF na Reitoria. A quinta edição do evento em Salvador foi marcada por apresentações culturais e uma homenagem às mulheres, tema do evento deste ano (“Mulheres na ciência, nas artes e em mais lugares onde elas quiserem”).
O evento faz parte das 15 seletivas locais que escolherão os finalistas para representar cada unidade do IF Baiano na etapa final do Festival, que ocorrerá em Senhor do Bonfim, de 15 a 17 de outubro. O FAMIF Reitoria contou com a participação de estudantes, ex-alunos e servidores. O evento foi apresentado pela servidora e atriz profissional, Iara Colina, no papel de Enluarina Ferro. Enluarina abriu e encerrou o evento interpretando Maria Bethânia. Para Iara, apresentando o FAMIF pelo segundo ano consecutivo, esse é um momento em que ela se sente conjugando duas atividades importantes da sua vida: o lado artístico e também o lado servidora pública do IF Baiano, do qual tem muito orgulho em fazer parte. “O FAMIF é um momento muito especial, a culminância do fomento à arte na instituição. E fazer isso através da arte Drag, com minha Drag Queen Enluarina Ferro apresentando o evento só intensificou a experiência!”, afirma.
Além das apresentações concorrendo às vagas na final, aconteceram intervenções artísticas do grupo Eterna Juventude, das alunas do Colégio Estadual Pedro Ribeiro, das alunas do Programa Mulheres Mil, da Comissão Organizadora do evento e da servidora Rhamayana Barreto.
O Colégio Estadual Pedro Ribeiro trouxe seus alunos para assistir ao FAMIF mais uma vez, e o evento tem se consolidado como uma oportunidade de divulgar a educação, a arte e a identidade do IF Baiano entre alunos do Ensino Fundamental público de Salvador, potenciais futuros alunos da instituição.
Para o reitor Aécio José Duarte, o FAMIF representa a concretização de um sonho. “Eu percebo, nas falas e relatos das etapas locais, que temos estimulado as pessoas a voltar a fazer arte. Temos descoberto diversos talentos, e o Famif proporcionou que a arte e a cultura se integrassem ao IF Baiano. Espero que isso continue assim”, afirma o reitor.
Jovania Oliveira, ex-aluna do curso de Microempreendedorismo e selecionada pela terceira vez na etapa local do FAMIF, compartilha sua empolgação. “Para mim, o terceiro parece o primeiro. O FAMIF revela vários talentos e permite que possamos mostrar o que temos de melhor. Amo música e ela faz parte da minha vida”, conta Jovania.
O FAMIF 2025 bateu um novo recorde de inscrições, e Pollyana Brasil, uma das idealizadoras do evento, considera isso um marco. “Chegar ao quinto ano do Festival com mais de 500 inscritos é a consolidação do FAMIF como um evento calendarizado na instituição. Desde 2019, os campi têm se dedicado cada vez mais à organização e divulgação do FAMIF. É muito importante ter esse espaço para os estudantes expressarem sua arte, pois isso envolve superação e a expressão de pensamentos e emoções”, afirma Pollyana.
A servidora Janine Cassiano, da comissão organizadora, expressou surpresa com a grande quantidade de inscritos, especialmente em um ano afetado pela greve. Ela observa que, assim que uma edição termina, os estudantes já começam a esperar ansiosamente pela próxima.
Além do FAMIF, o Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão também está em andamento e conta com uma programação acadêmica. O prazo para submissão de trabalhos foi prorrogado até 10 de setembro. Acesse o site para mais informações sobre como submeter seu trabalho!
Conheça os finalistas da Reitoria:
Priscila Bessa – Artes Visuais
Osvaldo Almeida Neto – Interpretação musical – não autoral
José Alberto – Performance cênica
Jovania Oliveira – Interpretação musical – não autoral
Conheça os jurados desta edição:
Joaquim Assis: Artista plástico desde 1984, Joaquim Assis é conhecido por sua atuação com a sociedade baiana por meio de shows, workshops, palestras e eventos. Coordena o grupo “Eterna Juventude” na Casa da Cultura do Idoso no Pelourinho, Salvador. Além de ter sido dançarino de danças folclóricas, ele se tornou cenografista e figurinista de grandes espetáculos. Fundador do bloco para a Terceira Idade em 2000, ele é também um renomado carnavalesco, criando fantasias inspiradas nas grandes Escolas de Samba e conquistando prêmios nos concursos de fantasias do Estado.
Thelma Chase: Natural de Manaus e influenciada pelas tradições culturais locais, Thelma Chase começou sua trajetória como alfabetizadora e ativista na militância negra. Fundou o Balé Arte Negra de Pernambuco e trabalhou no Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, participando do projeto de revitalização do Pelourinho e atuando como produtora de eventos.
Úlrick Cristiane: Diretora da fashion_guettoo e empreendedora, Úlrick Cristiane é também professora de passarela, consultora e produtora de moda, além de dançarina de stiletto e professora de teatro na rede pública. Como travesti, ela utiliza sua arte e presença para promover a resistência e a visibilidade social, contribuindo para a revolução social através do seu trabalho.
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