Programa voltado à formação de programadores está sendo oferecido em dois campi do IF Baiano
O Instituto Federal Baiano (IF Baiano) recebeu, nesta quinta-feira (11), a visita do assessor especial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcelino Granja. O encontro ocorreu na Reitoria do IF Baiano, em Salvador, e teve o objetivo de fortalecer a parceria com a instituição no âmbito do programa Bolsa Futuro Digital. O representante do MCTI foi recepcionado por servidores da equipe de gestão do IF Baiano.
O programa, voltado à formação de jovens em áreas de tecnologia, como desenvolvimento de software, é uma ação do MCTI desenvolvida com a colaboração do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CEPEDI) e de institutos federais. No IF Baiano, a iniciativa está em andamento nos campi Catu e Valença, que atuam como polos de formação.
Durante o encontro, Granja deixou um agradecimento ao IF Baiano pela parceria no programa de capacitação, que tem como intuito formar programadores e promover a inclusão social e econômica da juventude. “Com esse tipo de iniciativa, e com os Institutos Federais do Brasil que têm capacidade, capilaridade e articulação com essa juventude trabalhadora brasileira, a gente, do Ministério da Ciência e Tecnologia, espera estar contribuindo para a elevação do estado social e econômico dessa grande massa de jovens que podem contribuir para o desenvolvimento nacional se tornando profissionais da área de TI”.
A perspectiva é que futuramente o programa possa se expandir e chegar a outros campi do IF Baiano e com oferta de mais opções de cursos para jovens que desejam ingressar no setor de tecnologia.
Nesse sentido, o assessor destacou a importância da parceria com o IF Baiano em razão da sua capilaridade. “Desde o seu processo de criação, quando ainda eram escolas técnicas, agrotécnicas, como é o caso do Instituto Federal Baiano, os institutos federais têm uma distribuição geográfica que articula as diversas regiões dos estados. Uma boa capilaridade e presença nos territórios. É uma característica que os institutos federais têm: essa experiência em formar a mão de obra qualificada da classe trabalhadora brasileira”, complementou.
O Bolsa Futuro Digital tem como objetivo transformar pessoas sem conhecimento prévio em programadores. A formação tem duração de seis meses, com aulas presenciais e bolsas mensais que variam entre R$ 100 e R$ 600, incluindo uma fase de residência tecnológica em empresas ou unidades públicas.
Para participar dos cursos do Bolsa Futuro Digital, é necessário ter concluído o ensino médio (ou estar em vias de concluir, desde que complete 18 anos até o fim do curso), e ter estudado em escola pública ou, em caso de escola privada, com bolsa integral.
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