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Neurodiversidade é tema da Jornada Pedagógica do Campus Itapetinga
Atualizado em 9 de fevereiro de 2023 às 08h51 | Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 10h31

O evento aconteceu entre os dias 01 e 03 de fevereiro e foi a primeira Jornada Pedagógica totalmente voltada para a inclusão

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Nos dias 01, 02 e 03 de fevereiro, aconteceu a Jornada Pedagógica do Campus Itapetinga que  trouxe para o centro das discussões com a equipe pedagógica e os docentes o tema da neurodiversidade.

Uma série de atividades foram realizadas, fazendo os participantes imergirem no mundo dos neurodivergentes para entenderem como sua mente funciona, quais são suas necessidades específicas e como eles se autorregulam.

De acordo com a presidente da Comissão de Neurodiversidade e Inclusão, a docente Aline Lago, esta foi a primeira jornada do IF baiano totalmente voltada para a inclusão. “Todos os professores participaram das oficinas. Teve mesa redonda sobre o Desenho Universal para Aprendizagem – DUA e as Múltiplas Inteligências, ministrada pelas professoras de Atendimento Educacional Especializado (AEE); os professores fizeram materiais de ensino inclusivos de acordo com suas disciplinas; oficina de saúde mental; sala das mentes inquietas; trilha sensorial e sala de autorregulação”, conta Aline.

O evento teve ampla participação dos servidores e capacitou cerca de 60 professores para a inclusão em sala de aula. Para a professora de AEE, Alessandra Souza Silva, o espaço que o Campus Itapetinga deu na sua Jornada Pedagógica para a Comissão de Neurodiversidade realizar diferentes atividades voltadas para a inclusão de pessoas neurodivergentes foi de extrema importância para dar visibilidade à temática, reforçar a importância das adaptações dentro e fora do espaço escolar e chamar a atenção para as diferentes formas de aprender e ensinar. 

“Foram muitas as vivências que todos puderam experimentar, além disso, o evento oportunizou que professores neurodivergentes falassem sobre neurodivergência, destacando as singularidades de cada um e reforçando a importância de ouvir a pessoa neurodivergente em todo e qualquer processo de adaptação, afinal, nada sobre nós, deve ser discutido sem nossa presença”, afirma a professora.  Alessandra destaca ainda o espaço dado às professoras de AEE, que puderam mostrar como funciona o ensino colaborativo com os docentes das demais disciplinas e como essa parceria é importante para que a inclusão aconteça de forma efetiva.

Chintamani Alves é um dos professores que participou da jornada e ele conta que foi muito interessante a metodologia de oficinas e atividades imersivas para que pudessem se aproximar, ainda que timidamente, da vivência de pessoas neurodiversas. “Foi pertinente as discussões, visto que existe um aumento de alunos com esse perfil, em contrapartida, os docentes e membros da instituição, em sua maioria, ainda precisam de formação para atender a esses educandos”. Para o professor de História, existe uma necessidade de formação continuada, de mudanças de comportamento, de profissionais qualificados para auxiliar o docente, assim como uma discussão sobre as condições de trabalho e carga horária para que o professor consiga atender melhor esses estudantes.

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