Cerimônia de abertura ocorreu nesta terça-feira, 24.
A quinta edição da Mostra de Iniciação Científica (MIC) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) iniciou suas atividades nesta terça-feira, 24. O evento, que segue até o dia 26 de outubro, busca promover troca de conhecimentos entre estudantes de todos os campi do IF Baiano que participam de programa de iniciação científica e inovação tecnológica.
O evento teve início com a apresentação do grupo de teatro do Campus Serrinha, “CaatingArte”, seguida da solenidade de abertura que contou com as palavras de autoridades do IF Baiano e do território do Sisal. A palestra “A matemática está em tudo”, ministrada pelo agricultor Abelmanto Carneiro, encerrou a cerimônia, trazendo os usos da disciplina no cotidiano da agricultura.
A ideia central da MIC é reunir os trabalhos científicos dos estudantes de nível médio e superior, bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) e do IF Baiano. A programação também conta com palestras, minicursos, oficinas e atividades culturais.
“É uma oportunidade ímpar para os estudantes e, o que eu destaco, é o envolvimento com as comunidades. Muitos trabalhos foram desenvolvidos para resolver problemas da comunidade local e isso cumpre a missão da pesquisa aplicada e da extensão tecnológica”, avaliou o Reitor do IF Baiano, Geovane Nascimento. Ele também destacou o ambiente de confraternização, de envolvimento de pesquisadores e estudantes e da troca de experiências promovido pela MIC: “É um momento único para a instituição”.
Outros eventos acontecem simultaneamente durante os três dias, fazendo parte da programação da MIC. São eles o I Seminário de Pós-Graduação do IF Baiano, o I Seminário de Pesquisa, Extensão, Inovação e Cultura no Território do Sisal e o I Seminário de Iniciação em Extensão do IF Baiano.
Durante a tarde, estudantes do ensino médio e superior do IF Baiano expuseram seus trabalhos e foram avaliados. A estudante do curso técnico em Informática do Campus Uruçuca, Isadora Moraes, apresentou projeto de pesquisa sobre a aplicação de conhecimentos matemáticos e tecnológicos no contexto da diversidade cultural indígena. Ela comentou sobre a oportunidade de fazer um projeto de pesquisa pela primeira vez. “Eu achei interessante porque, no meu caso, é pesquisa, mas também é Extensão. Para realizar essa pesquisa, fui na comunidade do povo pataxó e tive a oportunidade de dialogar com pessoas de culturas diferentes e trocar saberes”.
De acordo com o Pró-Reitor de Pesquisa do IF Baiano e coordenador geral do evento, Delfran Batista, o envolvimento dos alunos em projetos de pesquisa e extensão tem a função de “despertar neles o saber e a curiosidade científica, a troca de informações e, através disso, melhorar o seu aprendizado”. Delfran também ressaltou a evolução na qualidade dos trabalhos observada com a Mostra. “Hoje a gente pode dizer que a qualidade dos trabalhos realizados no Instituto Federal Baiano está quase num nível de excelência, principalmente, por conta da orientação e motivação dos professores com seus alunos”.
Orientadora de um dos projetos, a docente Delka Oliveira, falou sobre a pesquisa inserida no processo de ensino. “Através da pesquisa, não só iniciamos o aluno no mundo da ciência, como buscamos sensibilizá-lo acerca dos problemas locais com o objetivo de que eles possam propor soluções para que a sociedade regional ou local também possa usufruir dos resultados dessa pesquisa”.
Um dos avaliadores externos dos trabalhos expostos, o pesquisador do CNPq, Giovane Garcia, também comentou sobre o desenvolvimento científico no IF Baiano evidenciado nos últimos anos. “Estou atuando como avaliador externo já pela terceira jornada e o que se percebe é um crescimento muito grande da instituição no âmbito da pesquisa. Consequentemente, o alunos também têm a crescer com isso”.
A cada edição, a MIC acontece em campus diferente do IF Baiano. O Campus Serrinha, inaugurado há pouco mais de 1 ano, foi a unidade escolhida em 2017, representando o território do sisal. “Fazer a MIC acontecer aqui é um privilégio e ver o envolvimento dos estudantes, técnicos, professores e de todo mundo que abraçou o evento é fantástico”, comentou o Diretor Geral do campus, Erasto Gama. Ele também ressaltou a possibilidade para os discentes do campus da troca de experiências com os estudantes de outros campi. “Eles conseguem visualizar as experiências desenvolvidas nos outros campi, comparar as diferenças e aquilo que é semelhante. E isso é bastante enriquecedor para eles”.
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