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IF Baiano recebe representante de educadores indígenas para tratar de projeto de verticalização em pós-graduação para educação intercultural
Atualizado em 1 de agosto de 2022 às 12h06 | Publicado em 1 de abril de 2022 às 16h34
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O Instituto Federal Baiano recebeu, nesta sexta-feira, 01, o representante dos educadores indígenas, professor Katu Tupinambá, para discutir um projeto de parceria voltado para a implantação da pós-graduação em educação, tecnologia e interculturalidade no IF Baiano Campus Uruçuca. Estiveram presentes também na visita, o professor do campus Uruçuca, Romeu Menezes, e a professora da UNEB, Suely Messeder. Eles se reuniram com o reitor Aécio José Duarte e com a pró-reitora de Desenvolvimento Institucional, Hildonice Batista, para tratar ainda dos caminhos e possibilidades de implantação de cursos voltados para a capacitação de professores indígenas.

O reitor Aécio José Duarte em reunião com o representante dos educadores indígenas, Katu Tupinambá, o professor Romeu Menezes, campus Uruçuca, a professora Suely Messeder, da UNEB e a pró-reitora Hildonice Batista.


A Bahia possui hoje cerca de 500 professores atuando na educação escolar indígena, a grande maioria por contrato temporário, e os 88 concursados estão fora dos planos de cargos e carreiras pela necessidade de uma formação especializada na área. O professor Katu Tupinambá é uma exceção. “Eu sou o único professor indígena mestre que recebe pela titulação. Não sou o único mestre, mas sou o único que recebe. Os outros professores não avançam porque não têm licenciatura intercultural”, explica.


A implantação da pós-graduação em educação, tecnologia e interculturalidade, em processo no campus Uruçuca, é um dos caminhos para resolver essa questão. “É importante para a nossa comunidade que a gente possa ajudar nessa caminhada de valorização dos professores, não só de salário, mas de conhecimento. A gente precisa seguir sempre nessa caminhada de busca de conhecimento e o IF Baiano tem essa função e essa disponibilidade para ajudar a gente”, complementa o professor Tupinambá.

O professor Katu Tupinambá, mestre em Ensino e Relações Étnico-Raciais, falou da necessidade de cursos voltados para a educação intercultural.


Para o IF Baiano, trata-se de um anseio institucional “uma vertente que a educação pública tem que avançar. Projetos dessa natureza representam o fortalecimento do IF Baiano na interiorização do conhecimento e na potencialização das vozes das comunidades indígenas e, principalmente, de professores que estão a frente da educação. São 26 etnias reconhecidas na Bahia e outras tantas em processo. Essa é uma missão institucional, a responsabilidade social do IF Baiano”, destaca a pró-reitora Hildonice Batista.


A pós-graduação é uma das ações afirmativas de apoio às comunidades indígenas tupinambá e pataxó ha ha hae que estão sendo pensadas no campus Uruçuca. Outros projetos também estão em andamento, como o projeto de pesquisa cibercultur-oca(www.ciberleitura.com.br). O professor Romeu Menezes está a frente deste que é um projeto guarda-chuva envolvendo qualificação de professores indígenas, e capacitação tecnológica voltada para a juventude do território. “A nossa preocupação é com as classes mais vulneráveis da sociedade, a exemplo dos tupinambás. Queremos possibilitar o acesso dessas comunidades ao conhecimento”, comenta Menezes.


A professora Suely Messeder, da Universidade do Estado da Bahia-UNEB, destacou o interesse da Universidade em fortalecer a parceria com o IF Baiano nos projetos de divulgação de conhecimento. “É importante estreitar essa parceria com o IF Baiano até porque também temos esse compromisso social”.


Para o reitor Aécio José Duarte é fundamental o fortalecimento destas parcerias e a aproximação cada vez maior com as comunidades. “Há tempos o campus têm essa demanda de aproximação e atenção às comunidades indígenas. O nosso esforço é sempre no sentido de acolher e resolver essas questões”, comenta.

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