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O II Fórum de Internacionalização dos Institutos Federais do Nordeste iniciou nesta quarta-feira, 21, e o Instituto Federal Baiano, um dos organizadores do evento, enviou uma caravana formada por estudantes e docentes de todos os campi da instituição para Aracaju, onde o evento ocorre até o dia 23.  O IF Baiano é um dos organizadores do evento que tem como tema “Internacionalização, Permanência e Êxito”.

O evento discutirá a internacionalização, entendida como um componente estratégico para enriquecer a formação dos estudantes, servidores e comunidade externa e fortalecer o ensino, a extensão, a pesquisa, inovação e desenvolvimento institucional, e promover a permanência e êxito dos estudantes. Como foco dos trabalhos e possíveis encaminhamentos do evento, que reúne os Institutos Federais do Nordeste, está a retomada do Cooperemos e a estruturação dos Centros de Língua – CELIN nos institutos. 

Para a pró-reitora de Desenvolvimento Institucional, Hildonice Batista, o evento é histórico, por conseguir reunir todos os IFs do Nordeste para discutir internacionalização. “É o primeiro encontro presencial da internacionalização no Nordeste. Teve um encontro à distância, num período de pandemia e, agora, estarão reunidos lá todos os reitores e reitoras do Nordeste, mostrando que o Nordeste pode fazer a internacionalização. A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional tem trabalhado junto ao IF Baiano, arduamente para que a gente compreenda que a internacionalização, para além de você poder trocar cultura, é solidariedade entre os povos, é troca de tecnologia, de conhecimento”, explica Hildonice.

A assessora de Relações Internacionais, Cinira Fernandes, conta que, durante o Fórum, os reitores irão assinar o protocolo de intenções com ações para a expansão da internacionalização, denominado de “Cooperemos”. “Estamos levando todos os nossos coordenadores dos Centros de Língua dos campi e um estudante [de cada campus], que foi escolhido por eles para representar os estudantes, justamente para que o IF veja o potencial que nós temos na área de internacionalização e de desenvolvimento tanto do servidor, mas principalmente dos nossos estudantes”, afirma a assessora.

Para a professora de Inglês e coordenadora do CELIN do Campus Uruçuca, Katiane Lírio, o  evento será um importante orientador nesse processo de estruturação dos recém-criados Centros de Língua que beneficiará não apenas os estudantes do IF Baiano, mas também a comunidade externa com oferta de cursos em língua estrangeira e libras. “O aprendizado de  outro idioma sempre amplia muito esse leque de possibilidades, não só para a questão pessoal da comunicação entre o aluno e outras pessoas, mas também para a oportunidade de trabalho fora do país e no próprio Brasil mesmo”, explica a docente. 

João Vitor, estudante do curso técnico de Agrimensura, faz parte do CELIN de Uruçuca com a professora Katiane. Ele ama inglês e começou a se interessar pela língua aos 11 anos, através de séries e músicas. Hoje, está no Centro de Língua do Campus para se aperfeiçoar e para ensinar o que sabe, seu sonho é cursar relações internacionais e viver experiências que o façam conhecer outras culturas. “Então vejo esse evento como um importante passo para eu conhecer, ter experiência; essa parte mesmo de me mostrar para o público, enquanto um estudante que está interessado… ter essa experiência, essa troca […], a gente vai poder desenvolver a nossa desenvoltura, a questão de postura, a escrita, a oralidade. Então, esse evento, eu vejo como a primeira oportunidade pra eu, enquanto estudante de outras línguas, e também jovem, de conhecer, trocar experiência, ter uma evolução acadêmica”, afirma João.

Quem viverá a intensa experiência de mergulhar em outra cultura é a aluna de Ciências Biológicas do Campus Guanambi, Ana Caroline, que em outubro parte para um intercâmbio na Argentina, após conquistar uma bolsa numa seleção promovida pelo IF Baiano. “Quero concluir meus estudos de mestrado e doutorado fora do país. Meu foco principal atualmente é Stanford, porque como eu faço Ciências Biológicas e na [Universidade de] Stanford essa área é maravilhosa lá. E me interessei [pelo edital de intercâmbio] justamente para dar esse início, eu nunca nem andei de avião! Eu vi que eu conseguia uma pontuação razoavelmente alta, tentei e consegui. Eu espero principalmente melhorar meu idioma em espanhol porque eu sempre aprofundei muito mais no inglês, porque eu já cursei T.I no ensino médio, então, precisa muito do inglês bem aprimorado para poder seguir na área”, conta a aluna, animada com as mudança que viverá em breve.

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