Iniciativa faz parte de protocolo de intenções e visa o oferecimento de cursos
Em agosto deste ano, o IF Baiano celebrou um protocolo de intenções entre instituições de Ensino Superior na Bahia (UFSB, UFRB, UESC e IFBA), a Associação Territorial de Agroecologia dos Povos da Cabruca e da Mata Atlântica e Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica – CIMA. Com vigência de cinco anos, o protocolo visa a cooperação técnica, científica, educacional e cultural entre os partícipes, a fim de desenvolver programas, projetos e intercâmbio.
Para dar andamento às ações, o reitor do IF Baiano, Geovane Barbosa, e o Pró-Reitor de Extensão, Carlindo Rodrigues, e o Diretor de Educação a Distância, Romero Freire, estiveram reunidos ontem com representantes das comunidades locais e representantes do Estado para analisar as demandas locais e viabilizar o oferecimento de cursos nas modalidades Formação Inicial e Continuada – FIC – e Educação a Distância, com previsão para 2017. Para o pró-reitor de Extensão, Carlindo Rodrigues, a iniciativa tem como fim “o cumprimento da nossa missão: contribuir com o desenvolvimento local e territorial”.
Participam do consórcio onze municípios, com a presença de comunidade quilombolas, indígenas e assentamentos, além do público de agricultores familiares. “No trabalho que a gente faz com a terra, é fundamental o processo de educação. Primamos por quatro aspectos: Terra e Território, Soberania Alimentar, Renda e Educação. Nada melhor que uma parceria com o IF para que possamos melhorar o processo de educação nos nossos assentamentos, aldeias, quilombos e comunidades”, disse Joelson Oliveira, representante do assentamento Terra Vista e coordenador da Teia dos Povos.
Um dos objetivos do Consórcio é suprir as carências do Território do Litoral Sul da Bahia, afetado pela crise do cacau, gerando, há alguns anos, uma estagnação no desenvolvimento. “Entendemos que o fortalecimento das comunidades, a identidade territorial e localidade está casada com o processo educacional. E por isso a gente conta com o Instituto Federal para fortalecer essa parceria. Esperamos que a educação unida a geração de renda e a soberania alimentar, a gente possa alavancar o nosso território”, complementou Deisiane Ferreira, coordenadora da Teia dos Povos.
O que muda para o estudante do IF Baiano?
“Como atividade de extensão, é uma possibilidade para os nossos estudantes, junto com seus professores-orientadores, desenvolver ações, vivenciando a realidade, o cotidiano do que eles aprendem dentro da instituição. Isto contribui de forma significativa com a formação de profissionais e cidadãos, pois eles podem contribuir com mudanças para comunidade”, disse o pró-reitor de Extensão, Carlindo Rodrigues.
Outra possibilidade é desenvolver produtos e/ou serviços inovadores, com vivência prática, o que incrementa a formação profissional. “A gente tem necessidade não só dos estudantes do IF Baiano estarem desenvolvendo pesquisa e inovação, mas também que os educadores utilizem a Biofábrica como um laboratório a céu aberto. Quem ganha é a comunidade, os estudantes e a região do cacau”, disse Lanns Almeida, diretor da Biofábrica de Cacau.
O professor do CIMA, Cleison Anjos, espera que a partir dessas ações uma nova roupagem seja dada a educação regional. Já o diretor de Inovação e Empreendedorismo da superintendência de Desenvolvimento da Educação Profissional da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Marco Antônio Tavares, comentou sobre a expectativa de criar uma rede baiana de Educação Profissional, que através de ações planejadas podem trazer mudanças a vida da população.
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