O IF Baiano Campus Catu foi destaque no evento Expo Nacional Milset, que ocorreu entre os dias 05 e 09 de junho em Fortaleza, com duas pesquisas premiadas. Os trabalhos foram selecionados para participar de eventos internacionais no México e no Equador.
O projeto “Produção de uma pomada cicatrizante para tratamento de ferimentos cutâneos” conquistou o 1º lugar na área de Ciências da Saúde. A estudante de nível superior do curso Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Isis Beatriz Souza, foi quem apresentou a pesquisa, orientada pelos professores Saulo Capim e André Rezende.
A pesquisa, que resultou no desenvolvimento do creme, originou também a primeira startup do IF Baiano. Em julho, a startup levará ao mercado a pomada cicatrizante na versão para animais. Segundo o orientador da pesquisa, Saulo Capim, o CicatriBio é um produto farmacológico para tratamento cutâneo extremamente inovador, pois oferta ao consumidor a possibilidade de acompanhar a evolução da ferida através de um aplicativo.
O app já está disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos para celulares e um QR Code, disponível na embalagem do produto, encaminha o usuário para a instalação do app. O projeto foi credenciado para representar o Brasil na Feira de Ciências Mundial que ocorrerá em Mazatlan no México, em outubro de 2023.
O projeto “Produção de biofilmes comestíveis a partir do extrato da casca do rambutan para auxiliar na conservação de frutos” ganhou como destaque na área de Ciências Agrárias e conquistou uma credencial para se apresentar na Feira de Ciências CIENTEC, que ocorrerá em novembro deste ano, no Equador.
O trabalho foi apresentado pela estudante Ester da Conceição, orientada pelos professores orientadores Saulo Capim e Alexandra de Carvalho. O projeto tem como objetivo trazer soluções que reduzam o consumo de plásticos, o desperdício de alimentos no Brasil e o descarte de resíduos agroindústrias no meio ambiente.
De acordo com os pesquisadores, o rambutan é um fruto de origem asiática, muito produzido no sul da Bahia. Sua matéria é essencialmente composta por casca (70%). “Elas que, geralmente, são desperdiçadas no meio ambiente, são, na verdade, ricas em propriedades antioxidantes devido a ação da rutina e antocianina”, afirma a estudante Ester da Conceição.
O projeto reaproveita propriedades desses resíduos agroindustriais (as cascas do rambutan) para desenvolver um biofilme que conserva os frutos por mais tempo, estendendo seu tempo útil de prateleira e assim solucionando também o problema da má conservação de alimentos.
Para Ester a responsabilidade de representar o projeto e mostrar para as pessoas a transformação que ele pode trazer foi um privilégio. “Eu me senti extremamente agradecida naquele momento em que o nosso projeto recebeu um credenciamento para CIENTEC. Foi um mix de emoção, felicidade, euforia, por ver que todo o nosso esforço foi recompensado”, conta a aluna.
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