• Ir para o conteúdo [1]
• Ir para o menu [2]
• Ir para a busca [3]
• Ir para o rodapé [4]

Servidores e estudantes do IF Baiano foram premiados durante a maratona de ideação Garoa Agro Hack, uma iniciativa do programa Garoa Habitat de Inovação, realizada na Bahia em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/BA), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Sistema Faeb/Senar) e do Sebrae Bahia.  A competição de ideias aconteceu durante 14 dias, durante o mês de julho, reunindo 19 times, e teve como objetivo selecionar soluções inovadoras voltadas aos desafios enfrentados pelo setor agropecuário, com foco em 5 cadeias produtivas do interior baiano: Bovinocultura, Caprinocultura, Fruticultura, Apicultura e Horticultura. 

Ao final do evento, foram premiados nove projetos. Cinco deles foram considerados destaques e selecionados para participar do programa de pré-incubação Garoa no Campo. Voltado para startups agritechs, a mentoria busca estimular práticas para validação de produtos e modelagem de negócios do setor agropecuário. Dentre os premiados, quatro projetos são de estudantes e servidores do IF Baiano. Destes, dois foram reconhecidos como destaques e garantiram a vaga no programa de mentoria. Saiba mais sobre eles:

HortiGinga – Premiado na categoria Horticultura, o projeto HortiGinga foi um dos cinco destaques selecionados para participar do programa de inovação. Integram o grupo idealizador do projeto o servidor técnico-administrativo do Campus Serrinha, Gérson Alves, e o graduando em Engenharia Agronômica, do Campus Teixeira de Freitas, João Paulo Pereira.  A ideia do HortiGinga consiste na criação de uma marca coletiva para organizar os horticultores familiares e desenvolver uma plataforma digital de marketplace para conectar os produtores aos consumidores, proporcionando rastreabilidade de produtos.

Saiba mais no vídeo de apresentação do HortiGinga. 

AgroLeite Planner – O projeto AgroLeite Planner foi premiado na categoria Bovinocultura e reconhecido como destaque do evento, garantindo sua participação no treinamento de startups agritechs. A equipe é formada pelo professor Júlio Cláudio Martins, que atuou como mentor, e pela estudante Vivian de Souza, ambos do Campus Teixeira de Freitas. Buscando solucionar o problema da falta de informação, enfrentado por muitos produtores de leite, a equipe criou o AgroLeite Planner, uma ferramenta pensada para auxiliar o produtor a entender seus custos de produção, auxiliando na atividade leiteira. 

Para saber mais, acesse o vídeo de apresentação do AgroLeite Planner. 

PlanBov – O projeto PlanBov também foi um dos premiados na categoria Bovinocultura, mas não ficou entre os destaques. A ideia da equipe, formada por estudantes do Campus Santa Inês e Campus Guanambi, baseou-se na criação de um aplicativo para otimizar o dia-dia do pequeno e médio bovinocultor, incluindo ferramentas educativas, organização de dados da produção, controle financeiro, além de um banco de currículos de profissionais para prestação de assistência técnica e informações sanitárias.  Fazem parte do time que projetou o aplicativo os estudantes Inara Costa e Leandro Mascarenhas,  do Campus Santa Inês, e Ernando Donato, do Campus Guanambi.

Conheça mais detalhes no vídeo de apresentação do PlanBov. 

Projeto (Time 11) – A ideia apresentada pelo time n°11, mesmo ainda não batizada, chamou atenção suficiente para ser uma das premiadas da maratona, na categoria Bovinocultura. Integrada pela discente do Campus Teixeira de Freitas, Irânia de Jesus Queiroz, a equipe propôs um projeto em que apresenta soluções para a produção de silagem de qualidade. O vídeo da apresentação do projeto está disponível aqui.

Por mais inovação no setor agropecuário

“A associação das ideias inovadoras com o setor agropecuário possui um grande potencial de geração de benefícios sociais, ambientais e econômicos”, afirma o técnico em laboratório Gerson Alves, premiado com o HortiGinga, e que agora vai continuar a desenvolver o projeto com a participação no programa de mentoria, onde a ideia deverá passar para as etapas de validação, prototipagem e implementação, com o objetivo de fortalecer produtores orgânicos.

Como a cultura da inovação no setor agropecuário ainda é um terreno a ser bastante explorado no Brasil, o servidor acredita que fomentar este cenário tem o potencial de transformação de realidades por motivos que passam pela redução de custos de produção, aumento da produtividade e fortalecimento de comunidades. “Somos um povo criativo e inventivo, que busca sempre diversas soluções para os mais diversos problemas. Muitas vezes, grande parte das soluções encontradas são pouco estimuladas e desenvolvidas e, por conta disso, há a crença de que inovações precisam contar com um complexo aparato tecnológico, o que é completamente falso. A área da agropecuária é bastante ampla e permite que a criatividade e inventividade das pessoas seja explorada ao máximo, além disso, por termos uma diversidade muito grande de realidades ecológicas e socioambientais, há espaço para diversas soluções que podem aplacar as mais diferentes “dores” das mais diferentes formas”, argumenta. 

Para o estudante do curso de Engenharia Agronômica do Campus Teixeira, João Paulo Pereira, estimular a inovação em pessoas que não estão inseridas na lógica da produção de larga escala ajuda a democratizar as oportunidades do setor agropecuário. “Apesar de fundamental, inicialmente com a revolução verde, todas as facilidades de inovar ficam limitadas a grandes atores. Um estímulo à inovação de forma pulverizada, como proposto pela Garoa Habitat, atinge muitas pessoas com potencial de ideação e cooperação para a inovação, que pensam em soluções para ou de acordo com a sua realidade”, explica o estudante, que também ajudou a construir a ideia do HortiGinga. 

Ainda segundo ele, a oportunidade de participar da maratona a nível estadual e o reconhecimento do projeto abriram um leque de horizontes. “Não imaginei que pudéssemos de fato ter a chance de construir algo real. Só durante o evento, com várias reuniões necessárias para cumprir prazos e mentores(as) altamente capacitados (uma delas trabalhou na Secti do governo federal) que entendi as chances reais de fundar uma startup, além de reter conhecimentos extremamente valiosos. Foi uma oportunidade única, consegui várias noções na prática e pude conhecer colegas, agora amigos, de outros cantos da Bahia”.

Confira as tags desta publicação:

• Inovação