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Em meio a desafios, Institutos Federais chegam aos 14 anos de existência
Atualizado em 29 de dezembro de 2022 às 16h37 | Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 16h37
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A história da criação da configuração da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica como conhecemos atualmente completa, nesta quinta-feira (29/12), 14 anos. Os Institutos Federais se tornaram uma das mais robustas e importantes políticas de Estado de inclusão e acesso à educação pública, gratuita e de qualidade a partir de um modelo de ensino único, que atrai olhares do mundo todo, alçando as instituições a um patamar de protagonismo e vanguarda.

Concretizada pela Lei nº 11.892/2008, tais instituições são reconhecidas pelo seu modelo de ensino, reunindo educação profissional, básica e superior, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino.

Instituto Federal Baiano

Nesses 14 anos de história, o Instituto Federal Baiano cresceu e se capilarizou no Estado da Bahia, através de suas 14 unidades, no interior (Alagoinhas, Bom Jesus da Lapa, Catu, Governador Mangabeira, Guanambi, Itaberaba, Itapetinga, Santa Inês, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas, Uruçuca, Valença e Xique-Xique), além da reitoria e do Centro de Referência Dois de Julho, na capital, Salvador.

A instituição vem qualificando e fornecendo uma formação integral a jovens e adultos, através de cursos técnicos integrados e subsequentes ao Ensino Médio, ofertados de forma presencial nos 14 campi. Atua também fornecendo qualificação técnica na modalidade Educação a Distância (EAD) com cursos subsequentes vinculados aos campi e a 20 polos distribuídos pelo estado. Anualmente, o IF Baiano oferta, através do Sisu, mais de 800 vagas de graduação e ainda possui cursos de especialização e mestrado em diferentes áreas. Há também a oferta de capacitações de curta duração:  os cursos de Formação Inicial e Continuada – FIC.

Além do Ensino, o IF Baiano leva, para cada território onde estão situadas as suas unidades, projetos de pesquisa e extensão, que contribuem para o desenvolvimento local e subsidiam bolsas para estudantes extensionistas e pesquisadores. Atualmente, são 120 projetos de extensão em curso e 335 de pesquisa nos 14 campi. Em 2022, o IF Baiano passou da marca de 17 mil alunos matriculados e já soma mais de 22 mil formados.

Para o reitor do IF Baiano, Aécio José Duarte, o aniversário dos Institutos é o momento de ratificar a importância da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica para o desenvolvimento do país e para a transformação de vidas. “[O Instituto vem] atuando de forma ímpar, procurando fazer a educação pública, gratuita e socialmente referenciada. Essa é a grande marca do nosso Instituto”, afirma o reitor. Ele pontua que os IFs ainda carecem de muito reconhecimento e identificação e conclui: “precisamos consolidar o nome e a atuação dos Institutos por esse Brasilzão”.

Claudio Alex Jorge da Rocha, presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), chama atenção para os ataques frontais que os institutos vêm recebendo nos últimos anos, sobretudo no último quadriênio, quando os desinvestimentos se acentuaram e voltaram a patamares de custeio semelhantes aos que foram vistos em 2015, sem levar em consideração a inflação, por exemplo. Desde 2019 houveram tentativas de interferência na autonomia das instituições e na escolha de dirigentes, bem como uma investida em um reordenamento, sem levar em consideração os desafios que o país enfrentava.  

Atento a essa movimentação, o pleno do Conif manteve-se ativo na defesa de interesse das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A futura presidente do Conselho, Maria Leopoldina Veras Camelo, acredita que nos próximos anos o cenário deverá mudar e a Educação deve voltar ao protagonismo do país com mais investimentos, abrindo uma possibilidade de expansão e consolidação dos Institutos Federais. “Há que se protagonizar a Educação pois o crescimento do país depende diretamente da formação de profissionais qualificados para o mundo do trabalho, e a Rede Federal sabe fazer isso muito bem”, diz.

Modelo de excelência

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia foram criados no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e cumprem o compromisso social de oferecer educação profissional a jovens e adultos trabalhadores do campo e da cidade. Além da educação profissional e tecnológica, as instituições ofertam cursos de licenciaturas, bacharelados e pós-graduação stricto e lato sensu.

Uma das características centrais das instituições é o trabalho pela formação humana abrangendo ensino, pesquisa, extensão, internacionalização e empreendedorismo. A interiorização também é um traço primordial dos IFs. O modelo e toda a proposta têm uma ampla repercussão no mundo. Estima-se que mais de 30 países possuem parceria com as instituições brasileiras, abrindo oportunidades de intercâmbios e novas experiências a estudantes e servidores.

Em 2022, a Rede Federal ultrapassou a marca de 1.5 milhão de matrículas, que estão distribuídas pelos 633 campi espalhados por todo o Brasil. Dentro desse universo são desenvolvidos pelo menos 11 mil projetos de pesquisa aplicada e outros sete mil projetos de extensão, de acordo com dados da Plataforma Nilo Peçanha, do Ministério da Educação (MEC).

Fonte: Assessorias do Conif e da Dicom

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