Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O Campus Santa Inês do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) amplia suas Unidades Educativas de Campo (UEC), inaugurando três novos setores: Piscicultura, Equinocultura e Meliponicultura. Essas novas unidades somam-se às oito já existentes, proporcionando mais oportunidades de ensino prático para os estudantes.
A criação do setor de piscicultura surgiu da necessidade de aulas práticas para a disciplina de Piscicultura. A estrutura utilizada foi reformada, limpa, corrigida e impermeabilizada, conforme detalhou o professor Guilherme Nascimento, responsável pela implantação do setor. Contou com o apoio dos estudantes Ana Rute, Inara Sales, Karine Santos, Natanael Meira, Israel França e Thaiane Fróes, da Coordenação das Unidades Educativas de Campo (CUEC), dos colaboradores terceirizados Gilson Rodrigues (Calado), e Adeildo Modesto (Dedei), e dos professores Clóvis Santos e Jadson Rocha.
No dia 15 de maio de 2024, foi realizado o alojamento do primeiro lote de alevinos, com 500 tilápias do Nilo doadas pela Estação de Piscicultura – Bahia Pesca de Jequié. Em 12 de julho, ocorreu a primeira aula prática, onde os estudantes puderam medir, pesar e calcular a alimentação dos peixes, destacando a importância das atividades práticas para a aprendizagem.
A professora Genilda Lima, diretora-geral, enfatizou a importância do setor e o engajamento de estudantes e servidores na execução das ações. “Foi uma alegria ver a empolgação e dedicação de todos. E esta empolgação nos contagiou também. Como gestão, temos o desafio de estruturar o setor, e ações nesse sentido já foram incluídas no planejamento.”
A Unidade Educativa de Equinocultura oferece aulas práticas para os cursos técnicos em Agropecuária e Zootecnia e para o Bacharelado em Zootecnia. Coordenado pelo professor Clóvis Santos, o setor conta com o apoio de dois profissionais, um técnico e um colaborador terceirizado. Clóvis ressaltou que a nova unidade ampliará as possibilidades de formação profissional, permitindo aos estudantes o contato com criações específicas.
O setor já está implementando áreas de pastagem para garantir a alimentação dos animais, e uma aula prática multidisciplinar está programada para preparar a área de futura pastagem. Clóvis destacou a importância de ampliar o número de animais e melhorar a genética, sempre em diálogo com os professores das disciplinas e com a participação dos estudantes.
A diretora Genilda Lima reconheceu a necessidade do setor e destacou o empenho do antigo coordenador Clóvis Sampaio e do atual coordenador Clóvis Santos na criação e consolidação do setor.
O setor de Meliponicultura teve uma estrutura embrionária criada em 2018, com pequenos enxames de Uruçu Nordestina e Jataí. A professora Renata Fróes, coordenadora do Núcleo de Estudos em Apicultura e Meliponicultura (NEAN), doou novos enxames e realizou ajustes na estrutura para aumentar o plantel e possibilitar aulas práticas.
Em 2024, foi construída a estrutura correta para a Meliponicultura, capaz de abrigar mais de 50 enxames, permitindo o desenvolvimento de aulas práticas, pesquisas e eventos. A nova estrutura segue padrões para a criação racional de abelhas sem ferrão, contribuindo para o desenvolvimento social e ambiental da região.
A diretora Genilda Lima destacou a importância da estruturação do setor, mencionando que esta demanda foi colocada como prioridade devido à inadequação da estrutura anterior. “Podemos afirmar que estes setores serão novas possibilidades de ensino, onde nossos estudantes irão obter aprendizagem alinhada não só à realização de atividades práticas, mas também ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão, beneficiando toda a comunidade do Vale do Jiquiriçá.”
A criação dos setores de Piscicultura, Equinocultura e Meliponicultura no Campus Santa Inês representa um avanço significativo na oferta de ensino prático e no desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão, beneficiando não só os estudantes, mas trazendo também um impacto positivo no desenvolvimento social e ambiental da região.
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