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Por conta da pandemia, as aulas presenciais estão suspensas em todos os campi do IF Baiano. Apesar da ausência de grande parte da comunidade acadêmica, alguns trabalhadores, que prestam serviços básicos e essenciais, ainda circulam pelas unidades, mas tomando todos os cuidados necessários para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

Para colaborar ainda mais com a prevenção desses trabalhadores, o auxiliar de serviços gerais do IF Baiano Campus Santa Inês, Weliton de Oliveira, após um pedido da Coordenação de Atendimento Estudantil e da Direção Geral do campus, se dispôs a fazer suportes para álcool em gel, utilizando materiais recicláveis. “Peguei materiais que não estavam sendo utilizados mais no campus e resolvi fazer esses suportes. Procurei alguns modelos na internet que usassem os materiais que eu tinha em mãos, mas não encontrei nenhum”, contou ele, que, mesmo assim, resolveu insistir na ideia e construir o seu próprio modelo, utilizando cabos de aços, barras de ferro e pedais de lixeiras antigas do campus.

A ideia do colaborador contou ainda com mais uma inovação. O dispositivo possui um pressionador que pode ser acionado com o pé, evitando que os usuários toquem o frasco de álcool, o que, consequentemente, reduz as chances de contágio. Quando o pedal é acionado, a ferramenta ativa o cabo de aço que pressiona a tampa do frasco de álcool e libera o produto nas mãos do usuário.

“Weliton tem uma mente muito criativa. Quando fiz o pedido dos suportes a ele, logo se prontificou a fazer. Esses materiais são de grande importância para a nossa proteção, principalmente porque contam com pedais, que dificultam o processo de contágio”, comenta o diretor do Campus Santa Inês, Abdon Nogueira.

Os três suportes já construídos estão espalhados por locais estratégicos do campus, que têm circulação de pessoas: o almoxarifado e os pavilhões administrativo e pedagógico. “Esses modelos foram feitos para prevenir os servidores que precisam vir pro instituto para trabalhar e exercer os chamados serviços básicos e essenciais. Então eu pensei nesse suporte como uma ajuda a mais para a prevenção deles”, explica o criador da ferramenta.

Weliton informou que pretende construir outros 11 novos suportes, os quais poderão ser colocados em outros espaços do campus. O colaborador já tem procurado e pensado em outros modelos que podem suprir as necessidades de prevenção e, ao mesmo tempo, utilizar materiais reciclados disponíveis.  

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