Eles irão participar de cursos de formação em ciências agrárias com intuito de replicar o conhecimento no país africano.
O Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Santa Inês realizou, na última segunda-feira (25), Aula Inaugural do Programa de Formação de Professores Moçambicanos em Ciências Agrárias. Com a participação da comunidade acadêmica do campus, o evento pretendeu dar boas vindas aos professores moçambicanos, Leonel Manique, Hélder Matavel, Celeste Jordão e Osvaldo Caixão, que permanecem no Instituto até 3 de novembro, participando de cursos nas áreas de ciências agrárias.
O evento contou com a presença de representantes da Reitoria do IF Baiano e direção do Campus Santa Inês. Em sua fala, o reitor da instituição, Geovane Nascimento, destacou que a expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica tem possibilitado o acesso de milhares de jovens e adultos que vivem no interior do Brasil à educação pública, gratuita e de qualidade reconhecida. Informou ainda que é de interesse da instituição estreitar as relações profissionais e culturais com a África, e que a Coordenação do Curso de Mestrado Profissional em Produção Vegetal do Seminário do Campus Guanambi se colocou à disposição para verificar a possibilidade de reservar vagas neste curso para os professores africanos.
“Os professores e os estudantes envolvidos foram muito calorosos na recepção, por depoimento dos próprios professores moçambicanos que estão se sentindo em casa, até mesmo por conta da identificação da região do território com o país deles”, comentou o Pró-Reitor de Extensão e coordenador institucional do programa, Carlindo Rodrigues.
A participação do IF Baiano no Acordo de Cooperação Internacional, firmado pelo Conif, está alinhado com a missão institucional relativa a internacionalização. “Para além disso, um fato importante a ser considerado, é a questão da experiência, da troca de saberes. É o conhecimento de uma nova cultura e a possibilidade de estar contribuindo com o desenvolvimento de um país”, destacou Carlindo.
O programa de formação de professores, através da promoção de cursos de formação continuada nas áreas de Agroprocessamento, Irrigação, Mecanização Agrária, Sanidade Animal, Sanidade Vegetal, Sistemas de Produção e Solos, pretende contribuir com o fazer pedagógico deles com seus estudantes em Moçambique. Essa é a expectativa da docente moçambicana, Celeste Jordão, que acredita que o conhecimento obtido irá “contribuir na melhoria da qualidade do ensino profissional e, com isso, haverá melhorias nas infraestruturas, provisão de equipamentos e materiais de aprendizagem para as instituições”.
Outro objetivo do projeto é aperfeiçoar o sistema de produção do país africano, apresentando alternativas difundidas no âmbito do Instituto. “Com este conhecimento, espero contribuir a responder um dos planos do governo que baseia-se no aumento da produtividade agrária através de uma agricultura sustentável com melhor gestão dos equipamentos agrários alocados nas instituições e bem como a transferência de tecnologias no Instituto para as comunidades, através de programas de extensão agrária”, contou um dos professores estrangeiros, Leonel Manique.
O professor moçambicano Hélder Matavel destacou, como exemplo de tecnologia que poderá ser replicada em seu país de origem, “a produção de cacto (erva forrageira) como uso de solução para as famílias que estão a ser afetadas pela seca”.
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