Nesta quarta-feira, 02, o IF Baiano recebeu a visita das servidoras do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Juliana Carvelli, coordenadora do Napne – Campus Avaré, Kátia Endo, psicóloga e secretária do Napne – Campus Avaré e Priscila Caetano – secretária do Napne – Campus São José do Rio Preto para conhecer como o IF Baiano estrutura suas ações e políticas em equidade, acessibilidade e inclusão. As servidoras foram recebidas pela coordenadora de Políticas de Ações Afirmativas, Equidade e Diversidade, Rafaela Magalhães, pela diretora de Assuntos Estudantis, Patrícia Vaz, e pelo coordenador do Napne – Reitoria, Tiago Queiroz.
As servidoras conheceram o trabalho realizado pelo IF Baiano através de docentes que participaram de um Congresso sobre Educação Especial em 2023 e se interessaram pela forma como o IF Baiano vem estruturando suas políticas de ações afirmativas, equidade e diversidade. “A gente veio com o objetivo de conhecer o trabalho realizado no IF Baiano,que é um trabalho que para nós, em São Paulo, no IFSP, é referência na questão de ações inclusivas”, afirma Juliana Carvelli. Para as servidoras do IFSP, há uma demanda enorme de estudantes com necessidades educacionais específicas na instituição, mas o IFSP ainda não tem sala de recursos para atendimento especializado, com profissionais, código de vaga para professor de educação especial (AEE).
O professor do AEE é o profissional que tem por atribuição identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da educação especial. Para Priscila Caetano, intérprete de Libras do Campus São José do Rio Preto, a partir do que elas têm visto no IF Baiano, tem surgido reflexões e provocações que elas levarão para sua comunidade. “Acho que é o início para se pensar em novas perspectivas, o diálogo, as narrativas. Acho que elas condizem também com o que nós estamos buscando”.
Para Rafaela Magalhães, a primeira coisa positiva sobre a reunião com as servidoras do IFSP é saber que as práticas do IF Baiano têm extrapolado os muros da instituição, que tem conseguido compartilhar as suas experiências, dificuldades e práticas exitosas com outras instituições. “Então acho que o primeiro ponto é como isso é importante para a gente pensar num modelo de educação ampliado, em que todos os institutos federais possam ter um espaço, na verdade, todas as instituições, possam ter um espaço educacional cada vez mais acessível, inclusivo, com equidade para todas as pessoas”. A coordenadora da CPAAED destaca também que, apesar das diferenças, os institutos federais compartilham de situações muito próximas, o que faz essa troca de experiências ser muito importante.
Um dos grandes diferenciais do IF Baiano, quando se fala em inclusão, é o fato de a instituição ter profissionais de Atendimento Educacional Especializado em todos os campi. “Além de contar com profissional, a gente conta com uma equipe com uma expertise absurda… muito boa, colegas muito engajadas, muito comprometidas, que certamente é um diferencial da nossa instituição em relação a outras. Acho que um outro ponto também que eu destacaria é pensar quais estratégias a gente pode utilizar para promover um ensino de educação profissional para estudantes que têm alguma necessidade específica, em virtude da própria natureza do tipo de curso que a gente oferta nas Instituições Federais”. Para Rafaela, esse momento de intercâmbio entre instituições foi importante para pensar como dialogar com as áreas técnicas para fazer um processo que seja cada vez mais inclusivo, com adaptações de materiais, de avaliações, com formação constante para toda a comunidade acadêmica.
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