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Famif surpreende público em cerimônia de encerramento
Atualizado em 1 de fevereiro de 2023 às 09h11 | Publicado em 17 de junho de 2021 às 16h29

A cerimônia contou com a participação do cantor e compositor Léo Fressato, em clipe de abertura, e trouxe não apenas apresentações dos finalistas, mas também de outros destaques

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Quantos talentos cabem em um festival? Na última terça-feira, 15, quem participou do encerramento do Festival de Arte e Música do IF Baiano (Famif 2021) soube e sentiu que cabem muitos nomes e manifestações artísticas.

Foram várias as surpresas. “Coração não é tão simples quanto pensa. Nele cabe o que não cabe na despensa” – os versos da canção “Oração” deram início ao evento, em um vídeo com a participação do compositor Leo Fressato. Além dele, discentes, servidores(as) e comunidade externa ao IF Baiano dividiram vídeo e voz.

“Que a gente tenha força, leveza e calor no coração pra passar por esse momento tão complicado que é o isolamento”, desejou o compositor Leo, que dedicou a música à comunidade IF Baiano.

Participaram da cerimônia de abertura o reitor, Aécio Duarte; o pró-reitor de Extensão, Rafael Oliva; o professor de Música do Campus Senhor do Bonfim, Décio Pereira; o docente de Artes do Campus Itaberaba, Leonardo Paulino; e o músico e servidor do Campus Senhor do Bonfim, Wagner Rosa, sob a apresentação do servidor Mateus Melo. Nas falas, foi unânime o destaque à relevância das artes nos processos educativos.

Além do elemento formativo, as artes se manifestam em momentos de acolhimento, importantes na luta contra a evasão escolar, defendeu o pró-reitor Rafael. Na mesma direção, ponderou o reitor Aécio. “O Famif abraça o papel de acalentar os nossos corações, trazendo uma emoção diferente”, refletiu ele. E completou “o Famif surge para envolver, emocionar; para, através das manifestações artísticas, que são plurais, dar oportunidades de todos nos juntarmos”.

Finalistas

Diferentes linguagens rechearam a programação, mostrando o quanto de arte mora em cada campus. Teatro, música, dança, poesia, artes visuais e colagem se revezaram em três blocos dedicados aos finalistas da segunda edição do Famif – primeira em formato digital.

Filha de músicos, a eclética Amanda Seixas cresceu apreciando a arte e envolvida pelos instrumentos. Ela, que cursa Agroecologia no Campus Alagoinhas e toca teclado, violão, ukulele e violino, foi com este último que ganhou o 1º lugar na categoria Música Instrumental / Discente. A discente tocou a canção “Seja gentil”, de Kell Smith, e teve seu vídeo transmitido na cerimônia.

“Confesso que fiquei bastante pensativa sobre [participar do festival]; duvidava do meu potencial. Sou meio tímida, mas tento quebrar isso para que não me limite. Como desafio pra mim e com o superapoio dos meus pais, pela primeira vez, como caloura no campus, eu me inscrevi com a intenção não só de ganhar, mas de aproveitar aquela oportunidade”, revelou Amanda, que fez quase 300 tentativas até chegar ao resultado final, submetido ao festival. O trabalho valeu a pena. A estudante recebeu 400 votos e muitos elogios.

Quem também levou o 1º lugar e teve vídeo no evento foram os servidores Rhamayana Barreto, da Reitoria, e Fernando Martins, Campus Catu, na categoria Música Autoral / Servidor, com 580 votos. “Nunca me assumi cantora. Comecei a compor em 2014, quando fiz uma música em homenagem à minha avó. De lá pra cá, já compus várias músicas, mas nunca gravei ou cantei em público. Vi no Famif Digital a oportunidade de expor sem precisar encarar o palco, do qual ainda tenho medo”, confessou a compositora Rhamayana.

“Olhar pra dentro e encontrar um amor por si tão grandioso. E perceber que se cuidar é o que te faz cuidar do outro”, são alguns dos versos da canção “Ouvir”, que Rhamayana explica casarem com o seu momento de vida. “Escrevi no início da pandemia. Um momento em que passei a ouvir mais o meu silêncio. E pensei muito sobre a importância de falar menos e ouvir mais; sobre a importância do autocuidado e do cuidado do outro, em especial neste momento, em que a gente percebeu que a saúde de um é a saúde de todos”.

Entre um bloco e outro, eram exibidos vídeos gravados por servidores(as), abordando a importância do teatro, da arte e da música.

Trabalhando e cantando no Campus Xique-Xique, Thiago Borges levou o 1º lugar na categoria Interpretação Musical / Colaborador Terceirizado e também teve seu vídeo apresentado na cerimônia. “Nunca cantei profissionalmente. Eu canto no trabalho, daí os colegas me motivaram a participar do festival”, comentou Thiago, que interpretou “Meu ex-amor”, de Amado Batista, e ficou surpreso com a repercussão do vídeo.

Os comentários durante a live, no YouTube, reforçaram que para estar junto não é preciso estar perto. “Um alento ver tanta beleza, arte e educação prevalecendo em tempos tão difíceis. Obrigada, IF Baiano! Parabéns a todos os envolvidos!”, agradeceu Catiane Maia. “Entre uma correção de atividade e outra, a gente vai ouvindo boa música”, confidenciou a professora Eva Oliveira, que completou “Para mim, nascida e criada em outra região, essa ‘nordestinidade’ me emociona muito!”, parabenizou.

Destaques

A Comissão Organizadora preparou outra surpresa para o cerimônia de encerramento: a exibição de quatro apresentações de discentes que não conquistaram os primeiros lugares na votação popular, mas também foram destaques.

São eles: Fábio Carvalho, Campus Governador Mangabeira, com a declamação da poesia autoral “Santificado seja vosso nome”; Caroline Rios, Campus Santa Inês, e a poesia autoral “Porque sou de lá”; Vinícius Silva e Maria Borges, Campus Uruçuca, com a interpretação da música “Da cor do girassol”; e Mateus Bacelar, Campus Alagoinhas, com a Música Instrumental “Gente Humilde”.

Mateus Melo, que esteve na apresentação das duas edições, comparou os formatos presencial e digital. “Naturalmente, o evento virtual não é o mesmo que o encontro [físico], em que nos abraçamos, gritamos e vibramos a cada apresentação, como nos moldes presenciais, mas atinge, de certa forma, o mesmo objetivo: de tocar, de mover, de educar. O Famif me alegra demais”, assegurou com entusiasmo.

Para ele, nesse contexto pandêmico, a arte é mais do que importante, “é questão de sobrevivência. Ela nos une, faz companhia, preenche o espaço vazio que o isolamento nos traz. A vida encontra sentido na arte. Então, o Famif emerge, pra mim, como um grande abraço. E é lindo de ver a comunidade acadêmica unida no esforço de contribuir virtualmente para o sucesso dos colegas”, concluiu.

Nesta edição do Famif, Thiago Borges descobriu que a música vai além do expediente no IF Baiano. Rhamayana Barreto se sentiu desafiada. “Quem sabe no Famif presencial eu já não esteja pronta para subir no palco?”, questionou a servidora e compositora. E a estudante Amanda Seixas, caloura na instituição, já deixou seu recado “foi uma experiência desafiadora por ter sido virtual, mas que não nos impediu de estarmos juntos e vibrarmos mesmo de longe. Amei participar e espero que venham mais oportunidades como esta! #Vemfamif2022”.

Acesse aqui a cerimônia de encerramento!

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